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Frantz Fanon

  • John Lorezalıntı yaptı2 ay önce
    o racismo sofrido na França, quando foi estudar em Lyon — refletido em Pele negra, máscaras brancas, seu primeiro livro — e, particularmente, a partir de 1953, quando mudou-se para Blida, na Argélia, e assumiu a direção do hospital psiquiátrico, que hoje carrega seu nome.
  • John Lorezalıntı yaptı2 ay önce
    Fanon aponta a conexão, a simultaneidade, a circularidade e a aprendizagem mútua entre colônias e metrópoles; entre quartos de despejo e salas de visitas; entre caveirões, fuzis, granadas e postos policiais e paletós, gravatas e sentenças judiciais
  • John Lorezalıntı yaptı2 ay önce
    É pela violência que impuseram e impõem valores (éticos, morais, religiosos, culturais), saberes, modelos político-econômico-estéticos que definiram e definem o lícito e o ilícito, o normal e o anormal, tomando a si e às suas práticas como ponto de referência narcísico.
  • John Lorezalıntı yaptı2 ay önce
    Costumes, tradições e mitos passaram a representar a marca da indigência, da depravação constituinte.
  • John Lorezalıntı yaptı2 ay önce
    além da oposição incomensurável entre zona habitada pelos colonos (zona do ser) e a zona habitada pelos colonizados (zona do não ser), a relação entre elas se dá pelo fato de a zona do ser se sustentar na existência necessária da zona do não ser. A raça funciona como mecanismo de distinção entre quem tem o reconhecimento de sua humanidade como atributo exclusivo (brancos) e as espécies não humanas
  • John Lorezalıntı yaptı2 ay önce
    revolução pressupõe que sejamos capazes de traçar outras narrativas sobre nós, sobre nossa história, sobre aquilo que a modernidade nos apresentou como fundamental.
  • John Lorezalıntı yaptı2 ay önce
    Lélia Gonzalez também tomou a sério o chamamento do martinicano ao mergulhar na amefricanidade, dizendo-a em outros termos que não os modos de descrever que o empreendimento colonial nos legou. Ela pensa, age e fala em pretuguês, que é ao mesmo tempo resistência — estratégia capitaneada por mulheres negras — e um campo de descrição que se recusa a ser meramente uma reprodução dos modos coloniais de dizer e de nos oferecer uma gramática violenta de constituição subjetiva e política.
  • John Lorezalıntı yaptı2 ay önce
    . É exatamente por essa razão que Fanon nos apresenta uma fenomenologia viva, pulsante, intransigente da atuação da violência colonial. Não para estetizá-la, torná-la palatável ou dada à fruição, mas para pôr na palavra o intolerável — o que a linguagem colonial tentou esconder, ocultar, tornar aceitável.
  • John Lorezalıntı yaptı2 ay önce
    perceber que as grandiosas “luzes da modernidade” projetam uma expressão sombria da violência sobre corpos e mentes dos colonizados
  • John Lorezalıntı yaptı2 ay önce
    Sueli Carneiro, outra importante intérprete de Fanon, convoca-nos a pensar de que maneira o epistemicídio é também uma dessas expressões da linguagem, voltada para a produção do conhecimento, que busca não apenas apagar formas de produção de conhecimento dos povos colonizados, mas, junto com isso, promover mecanismos de manutenção da entrada e permanência desses povos em profundos processos de desumanização.
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